A grife de luxo Prada lançou hoje sua nova campanha para a icônica Galleria Bag, estrelada por Scarlett Johansson e intitulada “The Glass Age“. A nova campanha foi fotografada pelo artista Alex da Corte.

Fotos

   

Em entrevista à WWD, Da Corte conta que procurou imagens dos últimos 150 anos, pensando sobre “o corpo e seu reflexo”. A habilidade de Johansson em encorporar diferentes identidades é canalizada na campanha, onde ela é vista constantemente se transformando, com diferentes looks e penteados.

“Eu sempre fui uma admiradora do trabalho de Alex, mas nunca imaginei que eu teria chance de colaborar com ele. Poder trabalhar em um contexto multimídia com ele, usando elementos de design da coleção da Prada para criar personagens que fazem parte de um trabalho de amor e autoexpressão foi realmente emocionante. O ambiente que Alex criou inspirado na história da cor e estética da Prada pareceu muito como performar em uma obra de arte. Foi uma experiência única que eu me sinto orgulhosa de ter participado”.

A cor é um elemento chave nas fotos, lembrando Pop e Surrealismo, nas janelas, mesas e espelhos e na própria bolsa, revisitada pelos diretores criativos Miuccia Prada e Raf Simons. As imagens reproduzem as palavras: “Nosso amor é verde e amarelo e azul e verde, Nosso amor é lavanda e marrom e dourado e cinza”, que também são ditas por Johansson em um vídeo.

Perguntado sobre trabalhar com Scarlett Johansson, Da Corte disse que ele “estava interessado na Scarlett como um ícone moderno e como ela tem sucesso em encorporar diferentes personas – como um vidro. Ela é uma performer fantástica, foi incrível ver ela trabalhar.”

Sempre tive afinidade com Scarlett Johansson porque ela nasceu no dia do aniversário, no ano em que me casei. Em seguida, ela foi escalada para interpretar Janet Leigh, minha mãe, no filme Hitchcock. Nós conversamos – ela queria entender a vida interior de minha mãe. Havia pontos de contato óbvios: elas compartilhavam raízes dinamarquesas, uma paixão por atuação e múltiplos talentos. Há um momento naquele filme que me surpreende, onde eu olho para Scarlett e ela é minha mãe.

Recentemente, a assisti na tela como a Viúva Negra, que se vinga de uma figura poderosa que manipula (ênfase no homem) mulheres para lutar por ele. E então eu vi sua resposta brilhante a uma manipulação na vida real (mesma ênfase), quando ela entrou com um processo de quebra de contrato contra o estúdio, alegando que sua decisão de lançar o filme simultaneamente nos cinemas e em streaming custou-lhe perdas substanciais no pagamento.

Seja como uma assassina com consciência, uma atriz com um centro emocional, ou tendo apenas acabado de dar a luz ao seu segundo filho, uma mãe feroz, a mensagem é clara: Não mexa com essa mamãe ursa. 

Pela atriz e autora, Jamie Lee Curtis.

Matéria retirada da Time.