15.04
2024

‘Fly Me to the Moon,’ dirigido por Greg Berlanti, estreará nos cinemas dia 12 de Julho.

Os opostos se atraem na nova história de amor lunar de Scarlett Johansson e Channing Tatum.

PEOPLE confere em primeira mão “Fly Me to the Moon”, uma comédia dramática estrelada por Johansson e Tatum ambientada durante a histórica missão de pouso na Lua da NASA em 1969.

Scarlett interpreta Kelly Jones, parte da equipe de marketing que ajuda a reabilitar a imagem pública da NASA, e Channing interpreta o diretor de lançamento, Cole Davis. “Quando o presidente considera a missão importante demais para falhar”, brinca a sinopse, “Jones é instruído a encenar um falso pouso na Lua como plano B e a contagem regressiva realmente começar”.

Johansson, 39, conta à PEOPLE que ela não conhecia Tatum, 43, antes de gravar Fly Me to the Moon, apesar de terem “muitos amigos em comum”.

“Channing é um ator muito fácil de lidar, muito animado e profissional. Me apaixonar por ele nas telinhas foi muito fácil. Ele é muito querido”, ela diz, e complementa sobre seus personagens “Kelly e Cole são completamente opostos. Foi divertido ter essa dinâmica com o Channing.”

A atriz, que também produz o filme, descreve sua personagem, Kelly, como uma “mulher muito moderna vivendo uma época onde mulheres eram constantemente subestimadas”. 

“Ela usa isso a seu favor e está sempre passos a frente” adiciona Johansson.

O elenco de Fly Me to the Moon também conta com Nick Dillenburg, Anna Garcia, Jim Rash, Noah Robbins, Colin Woodell, Christian Zuber, Donald Elise Watkins, Ray Romano e Woody Harrelson. Como Johansson lembra, eles “todos riram e se divertiram muito. Foi um prazer imenso estar no set de filmagens com toda aquela energia boa”.

O filme é dirigido por Greg Berlanti (Love, Simon) e escrito por Rose Gilroy a partir da história de Bill Kirstein e Keenan Flynn.

“A inspiração para esta história”, disse Berlanti, 51, à People, “foi criar um grande, divertido e inteligente filme sobre se o governo americano poderia ou não ter falsificado o pouso do Apollo 11 na lua, que ainda é o evento mais assistido da TV na história do mundo e desde então se tornou uma das teorias da conspiração mais comentadas.”

O diretor explica que recriar o pouso na Lua (e os métodos pelos quais ele poderia ter sido “falsificado” na época) foi “muito desafiador” – e “exigiu um cenário do tamanho de um campo de beisebol”.

Isso, e mais “meses de trabalho de construção e design com todos os nossos chefes de departamento, trabalho com dublês, trabalho de iluminação com luzes daquela época e um treinador de movimento trabalhando com nossos ‘falsos astronautas’ para combinar passo a passo a primeira caminhada de Buzz [Aldrin] e Neil [Armstrong] na lua.”

“São algumas das imagens mais famosas da história”, diz ele, “e precisávamos combiná-las completamente – mas de uma forma que só poderiam ter sido feitas em 1969”.

Mas, diz Berlanti, mesmo com “foguetes disparando e caminhadas na lua no filme, o verdadeiro acontecimento é assistir todos esses atores incríveis juntos”.

“Scarlett e Channing nunca fizeram um filme juntos e tenho certeza que o público vai querer que eles façam muitos mais depois deste”, diz ele. “Cada um deles é, individualmente, um sonho, tanto pessoal quanto profissionalmente. Eles têm o mais raro dos dons para a comédia e o drama.”

“Assistir eles atuarem juntos foi como assistir dois grandes astros do rock fazendo um dueto pela primeira vez”, continua Berlanti. “Desde o ensaio até o fim das filmagens, trabalhar com os dois foi um dos grandes momentos de realização da minha vida.”

Johansson diz que Fly Me to the Moon é atrativo por ser totalmente original. 

“Não é derivado de mais nada, não segue uma fórmula”, diz ela. “Acho que há muito tempo que não era oferecido ao público um filme de grande ideia que fosse ao mesmo tempo engraçado, comovente e original, e eles estão ansiosos por isso. O filme é totalmente divertido e novo. Estou muito orgulhosa dele por sua novidade e alcance.”

Fly Me to the Moon, um filme original da Apple, estará nos cinemas, em parceria com a Sony Pictures Entertainment, no dia 12 de julho, antes de ser transmitido posteriormente no Apple TV+.

Confira aqui o trailer original: Youtube.

Via: People Magazine.

04.06
2023

Durante anos, a acne severa arruinou a vida da atriz, e é por isso que ela está lançando sua própria linha de produtos para a pele.


Scarlett Johansson está sentada em uma mesa no quarto de seu lindo apartamento no estilo Maria Antonieta em Nova York, as paredes cobertas por um papel de parede eau-de-nil repleto de folhas douradas pálidas. Seu cabelo loiro nórdico está puxado para trás e repartido ao meio, e ela está usando um suéter cinza de gola redonda e grandes óculos de leitura pretos que emolduram os contornos de seu rosto angelical. Ela lembra a empregada holandesa do século 17 que ela retratou em Girl with a Pearl Earring, a adaptação cinematográfica de 2003 do romance de Tracy Chevalier, inspirada no famoso retrato de Vermeer, 1665, que o crítico de arte Alastair Sooke uma vez descreveu como tendo um rosto “tão luminosa quanto a lua no céu noturno”. Ele poderia muito bem estar falando sobre Johansson.

Via: The Sunday Times.

15.03
2023

Scarlett Johansson, Penélope Cruz, Michael Fassbender e Owen Wilson estavam cogitando papéis no longa [que seria lançado pela Netflix] orçado em mais de US$ 130 milhões.

A Netflix está encerrando seu filme da Nancy Meyers, uma comédia romântica repleta de estrelas que deveria ser seu primeiro veículo de direção após quase uma década.

Segundo fontes, Netflix e Meyers não chegaram a um acordo sobre o orçamento. Diz-se que Meyers pediu um orçamento de pelo menos US$150 milhões, mas o estúdio não queria ultrapassar US$130 milhões. Sendo um preço alto para um gênero que geralmente está mais na faixa do orçamento médio e que poderia ter se tornado a comédia romântica mais cara de todos os tempos. Meyers, que dirigiu pela última vez o filme de Anne Hathaway e Robert De Niro em 2015, O Estagiário, comandou orçamentos no limite superior do gênero e é conhecida por seu trabalho com grandes estrelas como Jack Nicholson e Meryl Streep. Ela também é conhecida por seu design de produção digno do Architectural Digest.

A comédia romântica teria Scarlett Johansson, Penélope Cruz, Michael Fassbender e Owen Wilson atuando, com Meyers escrevendo, dirigindo e produzindo o filme conhecido como Paris Paramount. (Não ficou claro se esse era o título real, um título provisório ou codinome.) O filme foi anunciado pela primeira vez há quase um ano e, há uma semana, as coisas pareciam estar esquentando.

O filme falaria sobre um jovem roteirista-diretor que se apaixona por uma produtora. A dupla fez vários filmes de sucesso antes de se separarem, tanto romanticamente quanto profissionalmente. Eles são forçados a se juntarem quando um novo e grande projeto surge, e eles se veem tendo que lidar com altos riscos e estrelas voláteis.

O projeto tinha paralelos com a vida de Meyers. Ela e seu colega escritor e produtor Charles Shyer tiveram um relacionamento romântico e profissional de longa data, trabalhando em filmes como A Recruta Benjamin, Presente de Grego, Operação Cupido e O Pai da Noiva. Depois que eles se separaram, Meyers escreveu e dirigiu filmes como Do Que As Mulheres Gostam, Alguém Tem Que Ceder e O Amor Não Tira Férias.

Via: The Hollywood Reporter

27.09
2022

Scarlett Johansson foi nomeada a atriz mais bem paga do mundo várias vezes e foi listada como uma das pessoas mais influentes pela Time, e agora está fazendo um novo nome como cofundadora da marca de cuidados com a pele The Outset. Sim, outra linha de cuidados com a pele de celebridades, mas algo sobre esta é agradavelmente mais acessível, estratégica e econômica, tornando-se um destaque claro. Johansson teve o benefício de fazer parceria com a cofundadora Kate Foster Lengyel, que possui profundo conhecimento e experiência no setor. Juntas, as duas criaram uma linha de cuidados com a pele que é tão descontraída quanto a premiada atriz enquanto discutimos o que estávamos assistindo na Netflix antes da entrevista.

Enquanto estava sentada em torno de uma mesa grande e chique em seu escritório, que ela diz estar originalmente em sua casa, mergulhamos no coração da marca. Parecia que nada estava fora dos limites com ela. O mais novo lançamento da marca é o Exfoliating Caffeine Micro Polish (US$ 34). Johansson diz que parece fazer um tratamento facial em menos de um minuto. A ideia da linha de cuidados com a pele não “glamourosa”, mas direcionada para aqueles que querem entrar e sair do banheiro mantendo a pele saudável e bonita parecia refrescante. Elas carinhosamente se referiam a ela como “a camiseta branca dos cuidados com a pele”, fácil e universalmente lisonjeira.

New Bauty: Seus amigos amam o The Outset?

Scarlett Johansson: Sim, claro. Todos os meus amigos experimentaram. Eu fiz isso para eles de qualquer maneira. Eu estava dizendo para Kate, é realmente interessante, mas minhas amizades que têm um parceiro homem, todos dizem, “A pele do meu marido está incrível.” Eu estava tipo, “Estamos salvando relacionamentos e estão fazendo muito sexo agora” Isso tem sido realmente surpreendente. Temos muitos fãs do sexo masculino, 30 por cento dos clientes da nossa loja online são do sexo masculino. Tínhamos a intenção de fazer isso para todos, e é realmente adequado, então foi muito legal. Todo mundo adora. Metade dos meus amigos e familiares moram no exterior. Então agora é o desafio de quando vamos chegar lá? Porque eu só tenho que enviar para eles secretamente, mas você sabe, esse é o nosso próximo passo. “Como faço para levar isso aos meus amigos e familiares do Reino Unido?”

Kate Foster: Temos recebido muito “de fato”. Você sabe, quando eles ficam tipo, “de fato isso é incrível”. Quando você tem amigos e você diz: “Oh, eu vou fazer isso”, eles ficam: “Céus, espero que eu goste porque tenho que ver essa pessoa e dizer que é ótimo”. Tenho amigos que experimentaram a linha e eles dizem: “É realmente incrível”. Foi uma experiência muito gratificante para as pessoas descobrirem os produtos no meio de um mercado muito saturado e um espaço lotado e depois ficar tipo, “Uau”.

SJ: É interessante porque é um espaço saturado, mas as pessoas ainda procuram por produtos. Eu tenho um conjunto de amigas, e todas elas gostam muito de moda e beleza, e são artistas e criativas. Eles têm suas próprias marcas e coisas que amam, mas ainda estão procurando um ótimo limpador ou creme para os olhos. Sim, é um mercado muito saturado, mas há pessoas que procuram o produto heróico.

KF: E esse era o nosso objetivo. Desestressar toda a experiência, eu acho, é um dos principais benefícios.

NB: Anteriormente, você mencionou que não está tentando fazer a pele parecer uma “rosquinha vitrificada”. Agora estamos discutindo a saturação do mercado. Existem todas essas outras marcas de cuidados com a pele de celebridades. O que diferencia The Outset?

SJ: Ao entrar sabíamos que era um espaço muito saturado, então isso era algo que estávamos super cientes. Acho que, de certa forma, foi quase como uma oportunidade para nós, porque a linha é muito reduzida. Não se trata de: “Oh, você pode alcançar meu visual?”. Trata-se apenas de uma pele saudável.

KF: Você foi bem direta. Não é nenhum truque, sem conversa fiada, apenas ótimos produtos, ótima qualidade, ótima pele.

SJ: Eu estava tipo, “Eu sei que essa coisa toda de pele brilhante está na moda, mas eu estou muito velha.” e as pessoas vão ficar tipo: “Por que tão brilhante?”

NB: Como o que você aprendeu sobre cuidados com a pele com especialistas, seja no set ou se preparando para tapetes vermelhos, desempenhou um papel nessa linha?

SJ: Honestamente, foi realmente uma história muito pessoal. Isso realmente surgiu da minha própria experiência com cuidados com a pele e crescer e trabalhar com a pele para sempre. Quando eu era pré-adolescente, eu sempre recebia cuidados com a pele de maquiadores no set. Havia algumas dessas marcas que eram muito parecidas com marcas de maquiadores. Eles estavam usando muito como Kiehl’s na época, ou usariam Clinique. Old school, mas não era necessariamente direcionado ao que estava acontecendo com minha pele.

Eu sofri com acne por tanto tempo. Eu estava usando todos esses produtos que, olhando para trás agora, provavelmente estavam interagindo uns com os outros. Houve muito ressurgimento e duplicação disso. Estava apenas deixando minha pele tão seca e não ajudando em nada no problema.

Sua pele afeta a maneira como você se sente sobre si mesmo. Descobri que a melhor versão da minha pele era, depois de muitas tentativas e erros, quando eu era muito consistente com meus cuidados com a pele e estava usando um limpador suave, e depois algo para preparar minha pele como uma água micelar, e depois um hidratante diário muito suave e combinação de creme de noite e foi isso. Isso foi meio que redefinir minha pele de volta ao básico. Eu estava meio que escolhendo a dedo várias  farmácias e marcas de cosméticos americanos. Então, separando tudo e olhando para ele, percebi quanta coisa havia em tudo, quantos produtos químicos tóxicos havia em tudo, mas também não podia usar produtos naturais porque eles também tinham um efeito muito forte na minha pele. E eu meio que cheguei a isso. Eu me interesso por cuidados com a pele e pelos cuidados com a pele de outras pessoas e trocando histórias, problemas, dicas e tudo mais com meus amigos há tanto tempo que esse espaço sempre foi algo que me interessou pessoalmente.

Eu acho que ao ficar mais velha, tive minha filha e comecei a produzir meus próprios projetos, e tinha menos tempo para coisas e realmente só queria fazer as coisas que me interessavam e importavam para mim e passar o tempo focando nisso – foi a partir disso que surgiu [a marca]. De repente, tive espaço para criar uma startup como essa. Não foi até conhecer Kate que realmente pude colocar todas essas ideias em prática e descobrir: “Ok, como você faz isso?” Porque é uma indústria que não conheço. Ter uma startup é uma coisa e aprender essa nova indústria é outra. Há tanta coisa para isso, então tem sido muito gratificante, aventureiro e desafiador. Mas sim, aqui estamos. É tudo o que eu imaginei.

KF: Desde o primeiro momento em que nos conhecemos fiquei empolgada com a ideia dela. Ela tinha esse conceito muito claro do que The Outset se tornou, simplificando os cuidados com a pele de luxo, tornando-os suaves, acessíveis e meio que voltando ao básico dos cuidados com a pele, tão fácil quanto sua camiseta branca perfeita. A primeira coisa que fizemos foi pesquisar e conversar com o consumidor. Vimos que a sensibilidade da pele estava realmente aumentando como nunca antes, porque há tantos ingredientes ativos nos produtos hoje em dia. Quando os clientes estão misturando todos esses diferentes ativos com a grande intenção de autocuidado, eles podem estar, sem saber, criando sensibilidade na pele no processo. Parecia que havia uma oportunidade real para uma marca que poderia ser uma companhia para qualquer outra coisa. Nós realmente pegamos esse conceito de cuidados com a pele mais como um regime de bem-estar diário, como tomar suas vitaminas e escovar os dentes.

SJ: Dizemos que “funciona bem com os outros”, e você pode ter muitos outros passos em sua rotina de cuidados com a pele, mas isso não deve ser algo que entre em conflito com nenhum deles. Para mim, não vou sentar lá e analisar demais minha pele como quando era mais jovem. Eu quero usar a mesma quantidade de tempo que meu parceiro. Podemos usar os mesmos produtos. Nós dois temos pele. É apenas descomplicado e sem perfume. Nós dois temos diferentes sensibilidades de pele.

Meu marido tem uma pele mais seca, irregular e propensa a eczema. Eu tenho pele propensa a acne, mas podemos usar tudo isso juntos e, se quisermos ter nossas outras coisinhas que fazemos, podemos. Eu estava conversando com Kate outro dia e pensei: “É engraçado porque não é glamouroso ou moderno. Trata-se apenas de ter uma pele saudável.” Então todo o resto são apenas apetrechos.

NB: Como vocês duas acabaram como parceiras?

SJ: Nos conhecemos através de um amigo meu. Quando eu estava meio que montando isso, eu estava tipo, “Eu preciso da minha pessoa”. Um conhecido de um amigo meu da indústria disse: “Sabe, tem essa mulher, Kate Foster.” Nós nos conhecemos pessoalmente e tivemos um almoço muito fofo, e ficamos tipo, “Você ouviu sobre essa coisa do Covid ou algo assim?” Uma semana ou algo mais tarde, aconteceu o lockdown e estávamos no Zoom tipo: ‘Oh meu Deus, temos filhos e eles são loucos.”

Na verdade, isso me ajudou bastante a passar por esse momento, sendo capaz de criar e sonhar grande. Ter o apoio uma da outra como duas mães em casa juntas também foi ótimo. A gente só reclamava e surtava.

NB: Os padrões de beleza na indústria afetaram a forma como você vê os cuidados com a pele?

SJ: Eu não sei mais quais são os padrões de beleza. É uma conversa tão diferente agora. Foi tão homogeneizado por um período tão longo de tempo. Agora, sinto que ser a melhor versão de si mesmo é o novo padrão, felizmente, e é disso que realmente tratam nossos produtos. Tenha a sua melhor pele, tenha uma aparência e um sentimento diferentes de qualquer outra pessoa. É exclusivo para você. Então, dessa forma, é meio que um reflexo do que está acontecendo.

Fonte: NewBeauty

07.07
2021

Até as maiores atrizes precisam de um lema. Um mantra. Algo para colocar em uma nota adesiva no espelho do banheiro.

Para Scarlett Johansson, seu princípio ultimamente: “É ótimo deixar uma festa que ainda está acontecendo,” ela diz.

Claro, ela está falando do seu alter ego dentro da tela – Natasha Romanoff/Viúva Negra da franquia dos “Vingadores” e do novo filme “Viúva Negra”.

A pergunta do momento: Ela consideraria retornar novamente se o mundo precisar de salvamento adicional?

Johansson, com a sua voz rouca que virou marca registrada, mantém, “Tem sido uma década da minha vida e estou grata.”

Então isso é um talvez? “Se você ama algo, deixe ir,” ela insiste com uma risada.

Em “Viúva Negra,” finalmente estreando em 9 de julho depois de mais de um ano de adiamento devido ao COVID, ela estrela em um filme solo no Universo da Marvel pós-“Vingadores: Ultimato.” Ela reprisa papeis duplos em uma prequel situada entre os filmes “Guerra Civil” e “Guerra Infinita.” O filme também conta com a presença de Florence Pugh, David Harbour, Rachel Weisz e William Hurt.

Agora com 36 anos, e atuando desde que era uma criança, a nova-iorquina nativa está casada com o membro de elenco do “SNL” Colin Jost e é mãe da filha Rose, de 6 anos, com o ex Romain Dauriac. Depois disso estará reprisando sua dublagem de Ash em “Sing 2.”

Review-Journal: Qual é sua ideia de um domingo ideal?

SJ: Eu estou em Nova Iorque com minha família. A gente anda por aí e aproveita as vistas e cheiros da cidade. Essa cidade é uma nova história a cada dia. Talvez a gente veja um filme. Quando chegamos em casa, eu tomo um banho demorado e então eu amo cozinhar o jantar. Eu acho cozinhar muito relaxante.

Os fãs esperaram muito tempo para “Viúva Negra” ser lançado devido ao COVID. Teve algo de positivo nisso?

A pandemia nos permitiu continuar trabalhando no filme e aperfeiçoa-lo. Eu acredito que o filme vai valer a espera.

Em algum momento, existiu um pensamento para acabar com a jornada da Natasha, uma vez que nós a vimos se sacrificar ao se jogar do penhasco de uma montanha em “Ultimato?”

Honestamente, eu teria ficado tão feliz de acabar com isso em “Ultimato” e cair fora, mas então esse filme veio à tona. Eu estou tão feliz que fizemos um filme solo porque eu queria responder as perguntas que os fãs tinham sobre essa personagem e os segredos que sempre assombraram ela. O filme parece vivo, novo e poderoso. Estou muito contente com o trabalho, e foi ótimo voltar para algo que eu amo.

Por que a Natasha/Viúva Negra é tão querida pelos fãs?

É a vulnerabilidade dela. Ela colocava aquela cara corajosa como uma Vingadora, mas ela estava sempre lidando com problemas mais profundos envolvendo confiança e família. Nós conseguimos descascar as camadas dessa cebola com o filme próprio dela. Ela é uma pessoa tão cerebral. Sim, ela está envolvida na ação toda, mas ela é uma pensadora, o que faz dela uma super-heroína interessante.

Por que não vimos um filme da Viúva Negra antes? E o que o filme revela?

Eu acho que tudo acontece no tempo certo. É melhor fazer isso agora porque eu tenho um conhecimento mais profundo da personagem, que é na verdade bem complexa. No filme novo, encontramos Natasha em uma situação complicada onde ela não tem ninguém para ligar e nenhum lugar para ir. Ela está se segurando nela mesma. Ela está em um momento no qual ela não sabe o que fazer em seguida… Eu não teria conseguido fazer esse filme 10 anos atrás. Eu não teria tido a confiança para fazê-lo.

Qual é a melhor parte desse trabalho?

É o fato de que essa personagem mudou drasticamente ao longo da década que eu a interpretei. Quando você e eu conhecemos ela pela primeira vez, ela começou posando como uma mulher sexy com um conjunto de habilidades em segredo. Na vez seguinte que a vimos no filme dos Vingadores, ela era do pessoal… para o bem ou para o mal. E agora ela tem a própria história, o que é um tanto surreal. Eu amei encontrá-la em diferentes pontos da sua vida.

Ao longo dos anos foi bom ver outras mulheres como a Elizabeth Olsen entrarem na luta?

Foi ótimo porque criou um elenco mais diverso, mas também foi legal de um ponto de vista emocional. Quando a Lizzie entrou, a gente ficou se apoiando uma na outra. Eu tinha estado nessa festa de testosterona por tanto tempo, então foi muito bom ver outra personagem feminina entrando.

É intimidante interpretar um super-herói?

Absolutamente no começo, eu tive uns momentos de nervosismo. Eu não sabia como o público reagiria às minhas interpretações dessa personagem querida. De repente, eu fui colocada nisso e a gente foi rolando. Eu também estava no meio de muitos personagens fortes que eu tinha que fazer o meu melhor para deixar uma marca, então definitivamente tem sido desafiante — e nós nem começamos a falar sobre as cenas de ação.

Como você mudou ao longo dos anos interpretando ela?

Tem sido uma jornada interessante. Eu estou em um lugar diferente na minha vida. Basicamente, eu estou me perdoando mais como uma mulher. Eu me aceito mais. A partir de uma certa idade, você vem a si e abraça seu valor próprio. Você evolui com o tempo, o que é uma coisa muito boa. E quando você pode olhar para um trabalho como esse, é quase como um álbum de fotos de onde você estava em certos pontos da sua vida.

Você já esperou um romance entre a Viúva Negra e o Hulk? Sempre pareceu ter algo ali, apesar de ele ter problemas de estresse.

Obviamente, esses dois tem um pouco de história juntos. Eles aproveitam o tempo que estão salvado o mundo. Talvez exista outro universo onde existe um romance, mas essa Natasha sabe que ela está nesse mundo para um propósito maior e não é sobre a sua vida amorosa. Isso não está na sua agenda dessa vez. Ela é uma super-heroína. Que segue seu próprio caminho sentindo ou não algo pelo Hulk.

Você guardou algo do set? O Halloween está aí.

Nadica de nada. Cada um dos trajes está em uma sala de propriedade da Marvel.

E agora que acabou… algumas últimas palavras?

Isso ficou maior do que nos meus sonhos mais loucos. Eu nunca poderia imaginar aonde isso iria levar todos nós, mas fico feliz que eu estava lá nessa jornada.

Entrevista retirada do Review-Journal

07.04
2020

Talvez tenhamos que esperar um pouco mais que o planejado para vê-lo, mas Viúva Negra continua pronto para iniciar a próxima fase do Universo Cinematográfico da Marvel, enquanto mergulha no passado de uma personagem crucial…

UM PROBLEMA DE FAMÍLIA

“Esse filme sempre esteve em discussão,” insiste Scarlett Johansson. “Nós só nunca soubemos o que ele seria. Esse filme seria tão diferente se nós tivéssemos o feito 10 anos atrás.” O filme solo da Natasha Romanoff, a Viúva Negra, esteve vindo por muito tempo. E a espera, infelizmente, acabou de ficar um pouquinho maior, quando Viúva Negra se tornou um dos muitos filmes que abdicaram do seu lançamento no primeiro semestre de 2020 para uma data ainda a ser confirmada [confirmada agora para dia 6 de novembro de 2020] por conta da pandemia do novo Corona Vírus (toda essa entrevista foi realizada antes do adiamento da data de estréia.)

Mas, de todas as peças desse gigante, e em constante expansão, quebra-cabeça que é o Universo Cinematográfico da Marvel, Viúva Negra parece ideal para resistir a um atraso. Como o primeiro filme na fase 4 do UCM, ele sucede Homem-Aranha: Longe de Casa e vem seguindo o fio do maior hit das bilheterias, Vingadores: Ultimato, que foi a culminação dos 22 filmes da Saga do Infinito, a série de filmes que mudou o cinema, quando heróis que estrelaram seus filmes solo se uniram para enfrentar a sempre crescente ameaça de um gigante genocida, Thanos. Ultimato também foi o filme que assistiu Natasha realizar o supremo sacrifício, dando sua vida pela Jóia da Alma em Vormir.

Sua morte significa que, necessariamente, este super aguardado filme solo é uma prequela. Situado entre a gigante fratura dos super heróis, Capitão América: Guerra Civil e da estréia de Thanos Vingadores: Guerra InfinitaViúva Negra vai cavar fundo no passado da russa Nat, aparentemente focando no desenvolvimento da personagem a cima de estender a franquia. E a super espiã assassina que virou vingadora tem muita história a ser descoberta, dado seu treinamento na Sala Vermelha, o programa das Viúvas, seu tempo em Budapeste, e todo aquele vermelho em sua conta.

“Eu acho que desde o início quando nós começamos a falar sobre fazer esse filme solo, não tinha porquê fazê-lo a não ser que nós conseguíssemos cavar profundamente e sermos corajosos para ir até alguns lugares,” continua Johansson. “Tendo atuado nessa personagem por uma década, eu queria ter certeza que isso soaria artística e criativamente recompensador pra mim e para os fãs.”

Em suma, não vá esperando uma direta história de origem para a mais elusiva personagem do UCM, que teve sua estréia em Homem de Ferro 2 (2010) antes de aparecer em mais sete filmes futuros. “Ela tem uma história de fundo tão rica,” diz o presidente do Marvel Studios Kevin Feige. “Nós demos dicas ao longo de todos os outros filmes. Mas nós a abordamos em uma maneira completamente inesperada. Ela passou por muitas coisas o tempo inteiro – no meio das vezes que a vimos em outros filmes – várias dessas que serão surpreendentes para o público.”

Um dos pilares do sucesso do UCM tem sido sua habilidade de adaptar seus personagens em surpreendentes escolhas de gênero, como um suspense paranóico (Capitão América: O Soldado Invernal), filme de assalto (Homem-Formiga), comédia de ensino médio (Homem-Aranha: De Volta ao Lar) e fantasia espacial psicodélica (Thor: Ragnarok), Viúva Negra, mais uma vez, irá explorar outro formato inesperado.

“Um dos aspectos do filme é família,” explica Johansson. “O que é família? Como isso nos define? Como nosso passado nos define? Como nossa família- qualquer que seja a definição que nós a damos- moldam quem nós somos, pro bem ou pro mal?” Natasha, a Vingadora rebelde, vai se encontrar em uma missão bem inesperada… um drama familiar. 

“Eu acho que parte da genialidade de Kevin Feige é que ele sempre pensa sobre o que os fãs esperam desses filmes e depois lhes dá algo que eles nunca nem sonhariam,” completa Johansson. “A idéia de Natasha Romanoff em um drama familiar é a coisa menos esperada possível, e eu tive que bater muito a cabeça sobre o que isso seria, porque é uma mudança muito drástica.”

Lutando com a minha família

Não vá esperando um drama qualquer cheio de realismo, no entanto. Nós estamos falando da família de Natasha Romanoff. Um grupo seleto de espiões, toda sua ‘família’ tem alguma ligação com a Sala Vermelha, lugar onde ocorreu o treinamento de Natasha (como mostrado em um flashback em Vingadores: Era de Ultron). Essa família inclui sua ‘mana’, Yelena Belova (Florence Pugh), Melina Vostokoff (Rachel Weisz) e Alexei, o Guardião Vermelho (David Harbour).

Da maneira que Johansson descreve, Natasha e Yelena são uma dupla completamente diferente. “Natasha é super pragmática, enquanto Yelena é só emoção, tudo solto por aí,” ela diz. “Foi maravilhoso poder fazer essas cenas com a Florence porque ela é uma atriz tão incrível – brincalhona e cheia de alma. Foi muito fácil me conectar com ela.”

“Uma das partes mais legais sobre interpretar a Yelena é sobre quão complexa e frágil ela é, para alguém que tem certeza do que faz,” adiciona Pugh. “Ela sabe muito bem agir dentro das áreas que foi treinada, mas ela não tem idéia de como viver como um ser humano. Ela é uma arma letal, mas ao mesmo tempo também é uma criança. Essa é uma de suas melhores características.”

A figura materna Melina tem uma longa conexão com a Sala Vermelha, tendo passado pelo programa das Viúvas quatro vezes. “Melina é basicamente uma Viúva da primeira geração,” diz Johansson sobre a personagem de Weisz. “Ela passou por todas as coisas que a Natasha passou, em uma maneira de quem de algum jeito é ainda mais desumanizador.”

Alexei, de David Harbour, é, de acordo com Johansson, “uma espécie de figura paterna… [Natasha] tem um relacionamento contencioso com ele. Eu acho que em vários aspectos ela é como uma primogênita em sua visão. Ele tem várias expectativas para como ela deve viver.” Alexei – como insinuado por seu capacete e intimidador codinome – é uma espécie de resposta russa para o estadunidense Capitão América. “Enquanto os estadunidenses estavam criando seu herói, os russos estavam desenvolvendo o Guardião Vermelho,” diz a estrela de Stranger Things Harbour.“O problema foi que ele não se tornou tão famoso quanto o Capitão América, e isso é a maior tragédia de sua vida. Ele se sente muito subestimado.”

O que move essa reunião de família é um inimigo comum: um mascarado e armado com um arco e flecha assassino que responde por Treinador, e também tem uma conexão com a o programa das Viúvas. “Ele comanda a Sala Vermelha… elas estão manipuladas,” diz Yelena no trailer, dando a entender que o treinador tem um exército de Viúvas em seu comando.

“Natasha tem que tentar fugir desse formidável inimigo, mas ela está fora de seu jogo,” diz Johansson, “especialmente quando ela começa a enfrentar o estilo de luta do Treinador. Nós estamos acostumados com a Natasha sempre dando um jeito.”

O modo de luta consigo-fazer-tudo-que-você-faz do Treinador mostra ele imitando as habilidades dos oponentes. “Ele tem essa habilidade chamada reflexos fotográficos – então se ele luta com você uma vez ele conseguirá emular seu estilo,” explica o produtor executivo Brad Winderbaum. “Os truques da Natasha podem funcionar em um primeiro embate, mas no round dois e três ele sabe de todos eles e ela tem que se virar pra inventar algo novo.”

Se tornando grande

Na tradição da Marvel, Viúva Negra é dirigida por uma escolha um tanto inconvencional. A diretora australiana Cate Shortland (a quem Scarlett se refere como “nossa destemida líder”) é mais conhecida por seus dramas como Somersault Lore. “As coisas dela são tão profundas e moldam o personagem,” se entusiasma Johansson. “Só de saber que eu a tinha, que nós duas poderíamos construir essa personagem juntas, eu sabia que nós faríamos um trabalho ótimo.”

“Eu acho que o que é empolgante sobre esse filme é que nós estamos brincando com as expectativas do público,” diz Shortland. “Nós estamos explorando partes da Natasha que o público não faz nem idéia que existe. Nós exploramos sua família, amor e paixão, e você consegue ver todas essas facetas dela que nós nunca vimos antes.”

Assim como diz Kevin Feige, “[Cate] percebeu que ela poderia contar uma história muito pessoal e fazer algo muito especial nas telonas.” E isso é um filme de telonas. Filmado por mais de 87 dias percorrendo o Reino Unido, Noruega, Budapeste, Marrocos e Atlanta, Viúva Negra não foi uma produção pequena, com enormes sets, envolvendo mergulhos no céu, perseguições em motos e combates mão a mão.

Dado que Scarlett Johansson tem que segurar tudo isso em seus fortes ombros, é uma coisa positiva que ela tenha tido um treinamento de uma década sobre como lidar com essa personagem.

“Eu por sorte estava em um lugar no qual eu sentia que eu estava mais forte que nunca e que meu corpo tinha essa espécie de memória física e muscular,” diz Scarlett. “E eu sinto, que tipo, que estou atuando nessa personagem por dez anos, eu estive trabalhando para chegar nesse ponto. Eu estou mais velha agora, e as coisas doem um pouco mais e por um pouco mais de tempo. Mas eu definitivamente me sinto em um momento que eu estou muito mais capaz do que eu estava em 2009.”

Além do previamente mencionado mergulho no céu e da sequência de perseguição em Budapeste, Johansson tem expectativas altas para as cenas de ação nesse filme. “Eu provavelmente sou tendenciosa,” ela admite, “mas eu acho que nós temos umas das melhores cenas de ação de todo o UCM. Elas são o local de fala da Natasha. É uma parte muito importante para contar a história e entender onde a Nat está mentalmente em cada cena. Ela não tem nenhum super poder, então vem tudo dela… É chocante o tanto de dublês que nós tivemos no set em qualquer momento. O poder dessas mulheres todas na mesma sala é algo que eu nunca tinha visto antes. Foi incrível estar rodeada por todas essas mulheres fodas e poder jogar baixo e sujo com elas.”

Apesar de toda essa ação foda, Viúva Negra promete enriquecer a vida da personagem cujo destino nós já conhecemos, adicionando contextos valiosos para sua luta com seu parceiro de longa data Gavião Arqueiro, para decidir quem iria se sacrificar em Vormir. “Em Vingadores: Ultimato, nós vimos Natasha chegar a um momento de sua vida em que ela poderia fazer esse último sacrifício para um bem maior,” diz o co-produtor Brian Chapek. “Agora nós queremos contar a história de quem ela é como um ser humano e o que levou ela a ser capaz de realizar essa decisão heróica.”

Como diz a própria Johansson, “Eu realmente sinto como se nós tivéssemos a oportunidade para se curar e entender o porquê da Natasha decidir se sacrificar em Ultimato, e de onde veio isso. Nós talvez conseguiremos acreditar que ela encontrou paz nos seus assuntos mal resolvidos que ela tem lutado…” Natasha finalmente resolvendo seus problemas inacabados e limpando todo o vermelho de sua conta? Parece-me que vale a pena a espera.

“Nós temos assuntos inacabados,” diz a Viúva Negra no trailer do seu tão aguardado filme solo. Durante sua carreira nos quadrinhos de 56 anos como uma espiã, vilã, anti heroína, heroína, assassina e mais, Natasha Romanoff protagonizou diversas mudanças – lavagem cerebral, memória apagada, auto reinvenção, morta, clonada, zumbificada e mais em uma série de plot-twists. Além de seu conjunto de habilidades extremamente adaptáveis, o sentimento de que existe mais nela do que ela mesmo saiba ajuda a explicar sua longevidade: ela é praticamente feita de negócios inacabados.

Se você quer se confundir em assuntos relacionados à Viúva, Marvel teve uma personagem com o pseudônimo de Viúva Negra em 1940, seu nome real, Claire Voyant. Ela era telepática, mas isso é outra história. Apresentada na capa como uma “maravilhosa nova ameaça” Viúva Negra debutou propriamente em Tales of Suspense #52 em 1964, sob a criação de Stan Lee, Don Rico e Don Heck. Com a missão de ajudar seu companheiro Boris Turgenov assassinar o ex cientista soviético Professor Vanko, Madame Natasha era uma desonesta e não fantasiada super espiã russa. Além de infiltrar as Indústrias Stark (uma passagem bem desenvolvida em Homem de Ferro 2) ela não fazia muita coisa no inicio, apenas ataques sorrateiros com intenções maldosas. Mas ela é uma agente sagaz da Guerra Fria, capaz de transformar qualquer situação para sua vantagem.

Depois de seu encontro com o Homem de Ferro, ela continuou sua carreira como uma anti heroína que era dubitavelmente definida por suas relações com homens. Por um tempo, a “amável, brilhante, perigosa” Viúva estava envolvida com um apaixonado Gavião Arqueiro, naquela época um artista de circo suspeito de atividades criminosas. Quando os sentimentos de Natasha por Clint Barton fizeram com que ela duvidasse de sua lealdade, agentes russos realizaram nela uma lavagem cerebral. Em 1965, os russos também lhe deram uma fantasia que faria qualquer um querer desertar: uma meia arrastão com um maiô, com uma mascara ocular que pareciam óculos de vó. Felizmente ela também se armou com diversos equipamentos também.

Capitã Rússia

Romanoff era flutuante neste período. Depois de desertar, ela foi baleada diversas vezes pela KGB e seqüestrada pelo Quarto Vermelho. Ela lutou contra os Vingadores junto com o Espadachim e o Power Man, até que se juntou aos heróis mais poderosos a fim de ajudar a derrotar os racistas Filhos da Serpente, os Ultróides dentre outros.

Algumas semi certezas emergiram, sujeitas a perspectivas aprimoradas ao longo da vida dela. O nome dela é Natalia Alianova Romanova, ou Natasha Romanoff, nos EUA. Nascida em 1928 de pais desconhecidos, ela se tornou órfã quando os soldados nazistas atacaram Stalingrado em 1942mas foi salva pelo soldado russo Ivan Petrovich, que se tornou uma figura paterna para Nat. Em um momento, Petrovich a despachou para a KGB e seu programa de treinamento de Viúvas Negras, também chamado de Quarto Vermelho. Além de receber falsas memórias de aulas de balé, lhe foi garantido uma não usual longevidade, “super” força, um forte sistema imunológico e habilidades de cura, devido aos efeitos do soro do super soldado. Na formatura, ela também ganhou o codinome de Viúva Negra.

Romanoff era casada com o piloto Alexei Shostakov por um período, apesar de seu aparente assassinato ter cristalizado sua dedicação a seu país. Começando com seu reaparecimento como Guardião Vermelho, as subseqüentes e repetidas refusas de Alexei de permanecer morto se mostraram bem traumáticas à Natasha. Em outras histórias dos quadrinhos, ela foi treinada por Bucky ‘Soldado Invernal’ Barnes e Wolverine: Bucky era um amante, Logan um protetor.

Fugindo com o diabo

Uma grande auto reinvenção chegou em 1970. Jurando “apagar todo e qualquer vestígio” de seu “passado amaldiçoado”, Natasha vestiu seu traje preto, talvez inspirada por uma vingadora diferente, a Emma Peel da TV. O novo traje acompanhava o veneno do ferrão da Viúva e uma “teia” para se balançar por ai, além de outros adereços. Como um recente escritor da Viúva escreveu, “Naquele momento, eu acho que isso elevou a Viúva Negra a um ícone.” Junto com os Inumanos ela alcançou o status de co-personagem titular na história Amazing Adventures em 1971, lutando contra vilões fantasiados por oito edições seguidas até que novos laços amorosos apareceram.

As conexões de Romanoff com um vigilante cego Matt Murdock – Demolidor – começaram quando ela se tornou uma vigilante em Nova York. Em várias ocasiões, a Viúva e o Demônio de Hell’s Kitchen ajudaram os Vingadores e se separaram dos Vingadores; a Viúva não era uma jogadora de equipe. A dupla eventualmente se mudou para SanFrancisco depois de Matt terminar com sua amante Karen Page, e se uniu a bandidos de batalha como El Jaguar – dentre outros.

Você quase consegue ouvir os quadrinhos rangerem enquanto a Marvel tenta acomodar o feminismo. Quem sabia que o Murdock poderia ser um homem das cavernas? Quando ele bate na bunda dela, ela o chama de “machista chauvinista”; em outros lugares, ele pede pra ela “escorregar em algo quase ilegal” para uma festa. Em certo sentido, a Viúva Negra se tornou um recorde na luta vacilante da Marvel para evoluir. Ela logo seguiu caminho solo mais uma vez, felizmente. Menos felizmente, ela se tornou uma designer de moda por certo tempo.

Apesar de ainda demorar a estrelar outra história título na Marvel, Natasha se rejuntou com os Vingadores, sofreu com os efeitos das torturas da HYDRA, e readotou a antiga identidade de uma professora chamada Natasha Rushman. Ela também se tornou a líder dos Campeões de Los Angeles, com o Homem de Gelo, Anjo, Darkstar, Motoqueiro Fantasma e Hercules – amante de curta duração da Viúva Negra.

Depois de outros desentendimentos com super poderosos, Nat foi freelancer para os Vingadores e para a S.H.I.E.L.D., até que o escritor Frank Miller engenhou uma reunião problemática com o Demolidor. Juntos, eles enfrentaram a organização de ninjas malvados, o Tentáculo; Natasha morreu, apesar de ser revivida pelo aluno do sensei Stick, Stone, do grupo de ninjas do bem, a Casta. Tensões românticas surgiram entre Natasha e as amantes do Matt, Karen Page e Heather Glenn. Depois, ela teve que salvar um bebê de Matt, que acreditava que a menina era o Anticristo. Erro honesto.

Espelho Negro

Em outros trabalhos como freelancer, ela falhou em uma tentativa de assassinar Nick Fury; destruiu um Modelo de Vida Artificial (um clone robô, na essência) de Alexei, criado por agentes russos; batalhou o programa psicológico da KGB; e confrontou os Vingadores. Em uma história crucial, Natasha enfrentou e trocou de rostos com Yelena Belova, outra Viúva Negra. Depois de um período de aposentadoria, a história Widow’s Hunt de Richard K. Morgan trouxe Romanoff de volta à ação, incluindo diversos aspectos – implantes de memória, aprimoramentos biotecnológicos – da sua história na Sala Vermelha. Em outro surto do seu passado, ela batalhou Vindiktor: seu irmão, há muito tempo dado como morto.

Como uma Vingadora, Natasha enfrentou Ultron e os Skrulls, e apoiou o Ato de Registro dos Super-Heróis. Ela também ganhou um suspense de espionagem estilo-Bourne em Homecoming de Richard K. Morgan. Mas a Viúva Negra como conhecemos nas telonas foi melhor estabelecida nos quadrinhos em Deadly Origin (2009) de Paul Cornell, o qual interrogou o passado estilhaçado de Natasha. “Quando você vai achar alguém completo para ser?” perguntou a ela Ivan.

Ela não tem pressa aparentemente. A história de Romanoff mais uma vez sofreu um plot twist no arco de evento Guerras Secretas, quando ela revisita uma missão de matar uma família. No arco do Império Secreto, ela morre, quando o escudo de um Capitão América do mal quebra seu pescoço. (Graças a deus pelas silenciosas iniciativas de clonagem…). Em outro lugar, Viúvas de um universo alternativo incluíam a monstruosa, assassina de crianças, versão do Universo Supremo da Terra-1610. Na edição Marvel 1602 de Neil Gaiman (super-heróis a frente de seu tempo), ela é a “mulher mais perigosa da Europa”, até ser assassinada pelo Conde Sinistro.

Depois de um tempo como um zumbi, Romanoff foi vista recentemente como uma super violenta, clone de volta dos mortos em No Restraints Play, uma brutal e sem limites virada na história da Viúva, dos gêmeos Jen e Sylvia Soska. Quais são as chances do UCM adaptar uma história em que Natasha mata os envolvidos em um esquema de tortura de crianças? Muito pouca, certamente. Mas uma coisa é certa: mesmo depois de sua morte, a história da Natasha ainda não está pronta para acabar.


Tradução e Adaptação: Scarlett Johansson Brasil.


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